Profissão de economista ganha ainda mais destaque durante a pandemia
Texto Ana Vertuoso*
Em meio a uma crise que atinge diversos setores, o papel do economista ganhou ainda mais destaque. Em poucos meses, o cenário mudou, as empresas precisaram se reinventar e muitas pessoas passaram a prestar mais atenção nas mudanças econômicas que ocorrem diariamente. Porém, entender as diversas taxas, índices e termos que fazem parte da economia não é nada fácil. Por isso, hoje (13/08), no Dia do Economista, lembramos destes profissionais que são treinados para analisar o mercado e elaborar soluções para problemas econômicos, financeiros e administrativos de empresas públicas e privadas.
Quase setenta anos após a oficialização da profissão, por meio da Lei Nº 1.411, a economia segue ligada a tudo e todos. Economistas atuam em diversos locais e, como comenta Gregory Gilmar Morelo, egresso do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, cada vez mais a população busca conhecer sobre essa área. "Acredito que o entendimento de que as questões econômicas interferem nas nossas vidas está cada vez mais claro para a população e isso desperta o interesse por acompanhar e conhecer sobre economia. Além disso, as pessoas estão mais interessadas em temas como educação financeira, consumo consciente e tipos de investimentos, o que faz parte da economia e depende de como as variáveis econômicas do país se comportam".
Gregory buscou o curso pela possibilidade de gerenciar a própria empresa e conhecer melhor o mercado como um todo, mas logo percebeu que poderia aprender muito mais.
"Quando entrei, tinha uma visão muito limitada do que o economista pode fazer. Entrei com a visão da empresa, do mercado de ações e das finanças pessoais. Hoje a visão é muito diferente. Além de ingressar no ramo bancário, que é um setor que absorve muitos formados, vejo a profissão muito mais versátil e capaz de se adaptar às exigências do mercado".
Cinco anos após concluir o curso, o economista trabalha em uma instituição financeira e entende muito bem a importância da profissão que escolheu, especialmente em um momento como este. Com o coronavírus, surgiu a necessidade de mudar os horários e, em vários casos, manter as empresas fechadas por diversos meses para preservar a saúde de todos. Neste sentido, alguns dos principais pontos de estudo do economista ganharam mais relevância. Na questão microeconômica, foi preciso se reorganizar financeiramente e analisar como o mercado se comporta diante de tantas mudanças. Já na macroeconomia, a pandemia expôs fragilidades e potencialidades do país.
Além disso, as consequências econômicas da pandemia se espalham ainda mais. No âmbito das finanças, por exemplo, a pandemia destacou a importância de termos educação financeira para buscarmos, na medida do possível, minimizar os impactos dos imprevistos. "Ressalto a contribuição da atuação dos cientistas econômicos nesse momento para buscar minimizar os efeitos negativos na sociedade. Percebo que o economista é visto como um profissional solicitado e respeitado como alguém que pode contribuir positivamente diante desse cenário", finaliza Gregory.
Criado na década de 1990, o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó possui nota máxima no Ministério da Educação (MEC). Ao longo de oito semestres, os acadêmicos aprendem a entender e explicar a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. Isso, através de disciplinas que abordam assuntos variados, da matemática e estatística até a formação econômica brasileira. Assim, os egressos podem atuar em diversos tipos de organizações ligadas à iniciativa privada ou pública e também no terceiro setor.
Além disso, todos os meses, professores e estudantes do curso realizam, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), pesquisas para entender como está a economia local. Uma delas mede o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) e a outra calcula o valor do cesto básico, composto por mais de 50 produtos, e da cesta básica, que possui apenas os 13 principais alimentos que compõem o cesto.
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*Texto Jessica De Marco
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